Araraquara tem queda no número de casos e média móvel por Covid-19

2021-03-10

As medidas restritivas de isolamento social adotadas pela Prefeitura em fevereiro, incluindo o ‘lockdown’, deram resultado e fizeram cair, ao menos preliminarmente, o número de novos casos confirmados de Covid-19 e a média móvel diária neste início de março.

Entre o dia 21 de fevereiro, primeiro dos dez dias de lockdown, e esta quarta-feira, 10 de março, a média móvel diária de novos casos de Covid-19 caiu de 189,57 para 108, uma redução de 43,02%.

Outra diminuição acentuada foi verificada no número de pessoas contaminadas com o coronavírus e que estavam em isolamento domiciliar (quarentena): 1.512 no início do lockdown e 635 no boletim desta quarta, queda de 58%.

Em relação às internações, os dias 25 e 26 de fevereiro registraram o pico: 247 pacientes com Covid-19 em UTIs e enfermarias do município. Desde o início da pandemia, nunca houve tantos pacientes internados como nesses dois dias. Nesta quarta-feira, são 177 pacientes em hospitais. Número ainda alto, mas 28,34% menor que a máxima registrada.

Os casos de Covid-19 registrados por semana epidemiológica também evidenciam a eficácia das medidas de isolamento social para a contenção da pandemia. Foram 1.327 casos entre 15 de fevereiro e 21 de fevereiro (a semana com maior número de confirmações), 1.120 entre os dias 22 e 28 do mesmo mês e 945 entre 1º e 7 de março (28,78% a menos que o começo do lockdown).

Outro termômetro sobre a gravidade da pandemia é a porcentagem de amostras positivadas em relação a todos os testes enviados para análise diariamente. O dia com maior porcentagem de confirmações foi 16 de fevereiro, com 53% de testes positivos. Nesta quarta, após vários dias de queda, o índice chegou a 20%.

 

Medidas

Apontada pelos epidemiologistas como a única cidade do Brasil a ter realizado um lockdown de fato, Araraquara entrou na fase mais rígida de isolamento no dia 21 de fevereiro, quando a ocupação de leitos de UTI e enfermaria chegou a 100% e a curva de casos e internações crescia rapidamente em razão da circulação da nova variante do coronavírus, a P.1. (conhecida como cepa de Manaus, mais transmissível e com agravamento de pacientes mais jovens).

O lockdown durou dez dias, com funcionamento apenas de farmácias e unidades de saúde e fiscalização nas ruas para evitar que os moradores de Araraquara saíssem de casa sem justificativa. Só era permitido sair para utilizar ou trabalhar em algum dos serviços em funcionamento. O transporte público não funcionou nesse período, que durou até 2 de março. Supermercados ficaram fechados e atendendo por delivery durante seis dias, retornando em 27 de fevereiro.

Desde o início deste mês, mesmo sem o lockdown, o município continua na fase vermelha do Plano São Paulo (como todo o estado) e com funcionamento somente de setores essenciais, com a recomendação das autoridades de saúde para que a população só saia de casa se necessário e, se sair, use máscara e tome as medidas de higiene e prevenção.

 

Não é hora de relaxar

O Comitê de Contingência do Coronavírus de Araraquara e a Prefeitura Municipal estão monitorando diariamente a situação epidemiológica do município.

Para que a tendência de melhora da situação se consolide, é fundamental que todas as medidas sanitárias e as regras mais restritivas em vigor continuem sendo rigorosamente cumpridas.

Não é momento de a população relaxar, porque a cepa do vírus que circula na cidade é empiricamente mais transmissível e mais agressiva. Somente com o esforço coletivo será possível reverter de vez a curva da transmissão e aliviar pressão sobre os leitos de UTI e de enfermaria que atinge Araraquara e toda a região.

 

Fonte: Prefeitura de Araraquara

 

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